Pela reconstrução de uma linha ferroviária ligando Campinas a Belo Horizonte, através do sul de Minas
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Dilma Rousseff institui o Plano Nacional de Saneamento

Durante a abertura da 5ª Conferência Nacional das Cidades, na noite do dia 20 de novembro a presidenta Dilma Rousseff assinou decreto que institui o Plano Nacional de Saneamento e a criação de grupo de trabalho que acompanhará a implantação do plano. O Plansab define as metas para o saneamento em todo o país e prevê investimentos em torno de R$ 508 bilhões para os próximos 20 anos.
“No Brasil, o governo federal não investia em saneamento. O que estou falando é água tratada, é esgoto sanitário com tratamento e oferta, é política de resíduos sólidos e também de drenagem”, afirmou a presidente.
Dilma ressaltou ainda que saneamento é "vida" e representa desenvolvimento humano. "Ele está escondido no solo, os canos e os dutos estão lá embaixo. É fundamental para o país, e a gente tem que ter clareza disso. É índice de desenvolvimento humano ter água e esgoto tratados. A gente não pode em nenhum momento abrir mão disso, nós não podemos abrir mão de deixar que os percentuais, principalmente nas casas, de esgotamento sanitário sejam tão baixos no Brasil”, completou.
O plano representa uma vitória para a população, além de ser o norte para a universalização do acesso aos serviços de saneamento básico. O acesso à água e esgotos tratados é um direito social do povo. O Plansab contempla os componentes de abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, e drenagem e manejo das águas pluviais urbanas.
O ministro das Cidades assinou uma portaria criando um grupo de
trabalho para discutir a proposta de projeto de lei que cria a política
que institui o Fundo Nacional de Desenvolvimento Urbano.
O Ministério das Cidades informou que o plano servirá para a
“universalização do acesso aos serviços de saneamento básico como um
direito social, contemplando os componentes de abastecimento de água
potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos
sólidos, e drenagem e manejo das águas pluviais urbanas”.
20 de Novembro de 2013
Comentário do Blog Ferrovia Campinas BH : ferrovia é um transporte ambientalmente sustentável, e as montanhas das serras da Mantiqueira, são geradoras e criadoras de nascentes de água, é importante que o desenvolvimento do sul de Minas seja feito com sustentabilidade, preservando o meio ambiente, e as cidades da região participem deste excelente programa do governo federal do Plano Nacional de Saneamento, pois a região do sul de Minas, gera e fornece agua para as cidades da região de Campinas, Grande São Paulo, Vale do Paraíba, Rio de Janeiro e Minas Gerais, e o crescimento e desenvolvimento das cidades do Sul de Minas, deve ser feito com sustentabilidade deixando este importante legado do criador para as gerações futuras ...
Comentário do Blog Ferrovia Campinas BH : ferrovia é um transporte ambientalmente sustentável, e as montanhas das serras da Mantiqueira, são geradoras e criadoras de nascentes de água, é importante que o desenvolvimento do sul de Minas seja feito com sustentabilidade, preservando o meio ambiente, e as cidades da região participem deste excelente programa do governo federal do Plano Nacional de Saneamento, pois a região do sul de Minas, gera e fornece agua para as cidades da região de Campinas, Grande São Paulo, Vale do Paraíba, Rio de Janeiro e Minas Gerais, e o crescimento e desenvolvimento das cidades do Sul de Minas, deve ser feito com sustentabilidade deixando este importante legado do criador para as gerações futuras ...
Vídeo: Plano Nacional de Saneamento Básico
Vídeo: Plano Nacional de Saneamento Básico é tema em debate no Cenas do Brasil
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
Serra da Mantiqueira pede socorro
pede socorro
Depois de cruzar o Rio Paraíba, na região de Cachoeira
Paulista, em 21 de março de 1822, o grande naturalista Auguste de
Saint-Hilaire, em sua segunda visita à Província de São Paulo, escreveu:
"Quando se atravessa o rio avista-se, ao longe, a Serra da Mantiqueira,
cortada por imensas florestas, e a gente não pode cansar-se de
contemplar uma paisagem que tem, ao mesmo tempo, algo de risonho e
majestoso".
Atualmente, o que resta dessa paisagem está restrito a pequenos
fragmentos de floresta e de campos de altitude situados nos pontos mais
elevados dessa serra. O café e a incúria destruíram áreas de grande
relevância ambiental, muitas delas estabilizadoras de encostas e
fundamentais para a proteção das nascentes de água. A grande maioria
detentora de espécies de plantas e animais de inestimável valor para a
ciência e a economia.
O mais importante trabalho científico para a proteção da
biodiversidade de São Paulo, o projeto Biota, desenvolvido pela
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e pela Fundação de Amparo à
Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), em cooperação com o governo do
Estado, indicou a necessidade de proteção de um corredor ecológico na
Serra da Mantiqueira como ação prioritária para a conservação de
espécies ameaçadas.
Aí estão raros remanescentes de florestas de araucária, campos de
altitude e vegetação rupestre criticamente ameaçados e em acelerado
processo de destruição. Aí estão também os simpáticos, importantes e
ameaçados macacos muriquis. O maior das Américas, o muriqui é símbolo da
conservação da natureza no Brasil. Aí vivem ainda outras espécies de
primatas de relevância ambiental e se podem contabilizar decrescentes
populações de felinos e outros bichos. Muitas das espécies de plantas e
de fauna dos campos de altitude são endêmicas e só existem nesse local.
Muitos desses campos de altitude estão sendo destruídos e transformados
em pastagens com capins estrangeiros agressivos.
Corredores ecológicos são a forma mais segura de alcançar a proteção
da biodiversidade, mormente em climas tropicais onde a vida, se
permitirmos, desabrocha espontânea e impetuosa. Espécies de aves,
insetos e outros animais praticam a transumância natural na Serra da
Mantiqueira, migração periódica entre as partes baixas e altas, conforme
as variações do clima dos invernos para os verões. O corte desregrado
das matas dessa serra já afetou de forma irreversível esse processo na
maior parte da conexão entre as partes baixas e altas em seu território.
Já temos, no Brasil e no Estado de São Paulo, alguns corredores
ecológicos de importância primordial. A proteção da Serra do Mar por
parques, reservas e o bem-sucedido tombamento da totalidade de seus
remanescentes naturais, promovido pelo governador Franco Montoro, e uma
Reserva da Biosfera reconhecida pela Unesco como projeto exemplar são
cruciais para a defesa dessa que é a mata tropical mais ameaçada do
mundo. Por que até hoje não temos o corredor de proteção da Serra da
Mantiqueira?
É incompreensível! São os últimos fragmentos da vilipendiada Mata
Atlântica que ainda não receberam a devida atenção das autoridades.
A Serra da Mantiqueira está também intimamente ligada à saga do
bandeirismo. Foi a transposição da Mantiqueira pelos paulistas que
revelou o ouro das Minas Gerais. O Brasil passou a existir como nação
após a ampliação de sua importância econômica, que se deu como um salto
depois dessa descoberta, resultado da ultrapassagem da serra.
Ali está o túnel ( ferroviário ) da Garganta do Embaú (entre Passa Quatro - MG e Cruzeiro - SP) , onde se travou batalha
histórica durante a Revolução Constitucionalista de São Paulo, em 1932.
A Serra da Mantiqueira é uma das mais belas paisagens do Brasil.
Abriga o Pico da Mina, o ponto mais alto de todo o Estado de São Paulo. É
um monumento geológico de significado planetário, a parte mais elevada
dos remanescentes físicos da separação da África da América do Sul. Ali
estão também, entre muitos outros, o Pico do Itaguaré, a Serra dos
Marins, a Pedra do Baú a requerer atenção e proteção.
A Mantiqueira é um dos locais mais apropriados para o desenvolvimento
do ecoturismo, em harmonia com a proteção da natureza de todo o País.
Abriga populações tradicionais com costumes e cultura que remontam às
origens de São Paulo. Cada dia mais raras, danças, rezas, doces,
cozidos, rapaduras, folias, crenças ainda persistem em suas encostas e
seus grotões. Nosso passado cultural pode ser visualizado nesses grupos,
que hoje são expulsos pela especulação imobiliária e se dispersam na
periferia das cidades vizinhas.
Da Mantiqueira escorrem as fontes que alimentam o "Reino das Águas
Claras" de Monteiro Lobato.
A água da Mantiqueira é fundamental para o Vale do Paraíba e para a cidade do Rio de Janeiro, e suas nascentes estão sendo destruídas e secando.
A água da Mantiqueira é fundamental para o Vale do Paraíba e para a cidade do Rio de Janeiro, e suas nascentes estão sendo destruídas e secando.
As notícias que chegam de todos os quadrantes são as mais
desanimadoras. O processo de criação de um parque nacional engavetado
pelo Instituto Chico Mendes, estudos de proteção estadual paralisados,
enquanto a destruição prospera.
A conservação da natureza no Brasil chega ao seu ponto mais crítico,
enquanto governam pessoas que se apresentaram como os representantes
mais aguerridos da defesa do meio ambiente.
O clamor que tomou as ruas do Brasil no último outono teve alvos
variados e o tom comum de um basta à inércia com que os esquemas
decisórios tratam os assuntos que realmente interessam aos brasileiros.
As pessoas em posições - chave precisam acordar para as suas
responsabilidades diante da (des)governança territorial.
O Estado de S.Paulo
20 de novembro de 2013 | 2h 10
terça-feira, 12 de novembro de 2013
Odair e Perugini trabalham para liberar aeroporto de cargas

O deputado federal Odair Cunha
(PT-MG), vice-líder do Governo no Congresso, e a Prefeitura de Pouso
Alegre intensificaram a articulação política junto aos órgãos nacionais
de Aviação Civil para liberar a construção de um aeroporto internacional
de cargas na cidade.
O prefeito Agnaldo Perugini e o deputado federal Odair Cunha ampliaram suas agendas em Brasília para tratar do tema. Nas últimas duas semanas, estiveram reunidos com o ministro da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC), Moreira Franco, e técnicos das duas pastas.
O prefeito Agnaldo Perugini e o deputado federal Odair Cunha ampliaram suas agendas em Brasília para tratar do tema. Nas últimas duas semanas, estiveram reunidos com o ministro da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC), Moreira Franco, e técnicos das duas pastas.
Para conseguir o sinal verde da Agência Nacional de
Aviação Civil (ANAC) e da SAC, o município precisava apresentar o
projeto de construção do aeroporto, conforme as especificações técnicas
dos órgãos – o que foi feito pela empresa responsável pelo
empreendimento, e criar, por meio de lei municipal, uma zona
aeroportuária. As exigências foram atendidas. Agora, o município aguarda
apenas a avaliação final dos órgãos para obter a liberação.
No encontro com Moreira Franco e técnicos da SAC, os políticos obtiveram indicações de que o processo de liberação está bem encaminhado. “Foram encontros bastante positivos. É um processo detalhista por se tratar de um investimento que envolve temas complexos. Mas as indicações que tivemos dos técnicos e do ministro é que o processo de liberação caminha muito bem”, conta o prefeito Agnaldo Perugini. A expectativa é que a liberação dos órgãos de aviação civil saia ainda este ano.

Aeroporto internacional de cargas de Pouso Alegre
Se aprovado pela ANAC e SAC, o aeroporto de cargas de Pouso Alegre deve figurar na lista dos primeiros empreendimentos do setor com capital inteiramente privado. Apresentado pela empresa B. Square em fevereiro deste ano para a Prefeitura, o aeródromo deve ocupar 4 milhões de metros quadrados, às margens da BR-381 (Fernão Dias). A área fica no bairro Curralinho, na zona rural do município. Pelo projeto, o aeroporto será exclusivo para o transporte de cargas.
A pista de pouso terá três quilômetros e 45 metros de largura. Dimensões que lhe dão capacidade para receber um Boeing 747. O projeto também prevê pista para manobras, galpão logístico, pátio de estacionamento para descarga de aeronaves e caminhões e uma área de manutenção mecânica.
A empresa que pretende levar à frente o projeto possui uma larga experiência no ramo. A B. Square foi responsável pela construção de aeroportos ao redor do Globo como o de Dubai e de Miami. Está nos planos da empresa ainda a construção de um condomínio logístico. As empresas ali instaladas poderiam aproveitar o terminal para distribuir cargas para outros estados e países.
Fonte: Prefeitura de Pouso Alegre
Comentário do blog Ferrovia Campinas BH : é importante que o Sul de Minas, tenha um aeroporto internacional de cargas, pois a região cada vez mais está integrada ao mundo globalizado com empresas que produzem produtos e peças de alto valor agregado e baixo peso nos diversos ramos industriais moderno: farmacêutico, veículos e maquinas industriais, eletrônica e a revolução fotônica, mas para movimentar cargas num pais que voltou a crescer dentro das regiões econômica de um Brasil, que é um continente, é necessário desenvolver e planejar o corredor logístico intermodal ferroviário - rodoviario Belo Horizonte, Campinas, Sorocaba, Curitiba, e o sul de minas foi abençoado pela natureza e pela geografia ao permitir a passagem do leito ou a via permanente de uma ferrovia aproveitando as margens de seus rios Sapucahy e Cervo, ligando com o Rio Mogy Guaçu possibilitando o menor custo de implantação e construção com menor quantidade de obras de arte pontes e túneis .
Nosso blog Ferrovia Campinas BH, continuará trabalhando em prol de demonstrar que o desenvolvimento do corredor ferroviário intermodal através de Belo Horizonte e Campinas é viável dentro dos projetos de Estado Brasileiro do PIL Programa de Investimento em Logística de Ferrovias e Rodovias do governo da Presidenta Dilma Rousseff , ainda mais lembrando que os túneis ferroviários construido na Serra das Araras na Central do Brasil e os túneis ferroviários da Ferrovia do Aço no Rio de Janeiro foram construido antes do surgimento das novas gerações de vagões double stack - duplo empilhamento de contêineres, e não permite a passagem destes trens e de trens com Piggy back .
Comentário do blog Ferrovia Campinas BH : é importante que o Sul de Minas, tenha um aeroporto internacional de cargas, pois a região cada vez mais está integrada ao mundo globalizado com empresas que produzem produtos e peças de alto valor agregado e baixo peso nos diversos ramos industriais moderno: farmacêutico, veículos e maquinas industriais, eletrônica e a revolução fotônica, mas para movimentar cargas num pais que voltou a crescer dentro das regiões econômica de um Brasil, que é um continente, é necessário desenvolver e planejar o corredor logístico intermodal ferroviário - rodoviario Belo Horizonte, Campinas, Sorocaba, Curitiba, e o sul de minas foi abençoado pela natureza e pela geografia ao permitir a passagem do leito ou a via permanente de uma ferrovia aproveitando as margens de seus rios Sapucahy e Cervo, ligando com o Rio Mogy Guaçu possibilitando o menor custo de implantação e construção com menor quantidade de obras de arte pontes e túneis .
Nosso blog Ferrovia Campinas BH, continuará trabalhando em prol de demonstrar que o desenvolvimento do corredor ferroviário intermodal através de Belo Horizonte e Campinas é viável dentro dos projetos de Estado Brasileiro do PIL Programa de Investimento em Logística de Ferrovias e Rodovias do governo da Presidenta Dilma Rousseff , ainda mais lembrando que os túneis ferroviários construido na Serra das Araras na Central do Brasil e os túneis ferroviários da Ferrovia do Aço no Rio de Janeiro foram construido antes do surgimento das novas gerações de vagões double stack - duplo empilhamento de contêineres, e não permite a passagem destes trens e de trens com Piggy back .
domingo, 10 de novembro de 2013
Seminário Sul Brasileiro das Ferrovias com apoio da FIESC
Seminário na FIESC apresenta projetos ferroviários para Santa Catarina
A
ampliação do sistema ferroviário, com a construção de novas linhas e a
readequação da malha já existente, foi a pauta principal do seminário
realizado na sede da Federação das Indústrias de SC (Fiesc) na tarde
desta quinta-feira (07).
O evento, promovido pela Frente Parlamentar das
Ferrovias no Congresso Nacional, contou com a participação de
empresários, parlamentares e representantes de entidades municipais e
estaduais. Durante o encontro foram apresentados os principais projetos
do setor em território catarinense.
Os
parlamentares presentes foram unânimes em afirmar que o transporte
ferroviário enfrenta dificuldades de desenvolvimento no país. Para o
deputado estadual Dirceu Dresh, presidente da Frente Parlamentar
Catarinense das Ferrovias, a falta de investimento na logística do modal
ferroviário afeta a competitividade do mercado brasileiro frente aos
países do Mercosul. Dresh afirmou ainda que a ampliação e a readequação
da malha ferroviária será um fator relevante para os estados de Santa
Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, considerados altamente produtivos.
Já
o deputado federal Pedro Uczai, presidente da Frente Parlamentar das
Ferrovias no Congresso Nacional, sugeriu a elaboração de um documento
apontando as decisões tomadas pelos representantes das entidades que
participaram do encontro. Ele destacou que a chamada Ferrovia da Integração,
em análise de execução, é estratégica para o desenvolvimento de Santa
Catarina. Para ele, a obra deve estar entre as prioridades da região Sul
do Brasil. Durante os debates, Uczai criticou o governo federal pela
falta de um órgão que coordene as iniciativas de ampliação e
regulamentação do setor de transporte ferroviário.
Para
o primeiro vice-presidente da FIESC, Mário Cezar Aguiar, existe um
consenso sobre a necessidade e a urgência da implantação de ferrovias, a
fim de aumentar a competitividade da indústria. Para ele, a expectativa
é de que a pauta avance, desafiando o setor a exportar produtos com
maior valor agregado, visando a ligação entre as regiões produtoras.
Dados técnicos
O
Seminário contou com a participação do presidente da Empresa de
Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo. O órgão é
responsável pela elaboração de estudos de viabilidade técnico-econômica e
de engenharia, necessários ao desenvolvimento de projetos de
transportes. Também esteve presente o diretor da Valec Engenharia,
Construções e Ferrovias S.A., Josias Sampaio Júnior. A Valec Engenharia é
uma empresa pública, sob a forma de sociedade por ações, vinculada ao
Ministério dos Transportes. Sua principal função é a construção e
exploração de infraestrutura ferroviária.
Principais projetos de ferrovias em Santa Catarina
Ferrovia da Integração, ou "Ferrovia do Frango"
Encontra-se
em fase de contratação do levantamento aerofotogramétrico e a
elaboração do projeto básico relativo ao trecho ferroviário Dionísio
Cerqueira – Itajaí.
Extensão
será de 862 quilômetros e o investimento previsto é de R$ 68,7 milhões
em estudos e projetos e R$ 6,5 bilhões na execução da obra. A
contratação da empresa para realização dos estudos técnicos deverá
ocorrer até o dia 17 de janeiro de 2014. A conclusão dos estudos de
viabilidade está prevista para 30 de novembro de 2015.
Prolongamento da Ferrovia Norte Sul
A
ampliação deverá contemplar os trechos Panorama/SP – Chapecó, e Chapecó
– Rio Grande/RS. Conclusão dos estudos prevista para março e maio de
2014, respectivamente.
Ferrovia Tronco Sul
O
trecho ferroviário estava sob a administração da Concessionária ALL
Malha Sul. Atualmente, o processo de devolução está em fase de
negociação entre a ALL e o Ministério dos Transportes. A reestruturação
atinge o trecho Mairinque/SP – Rio Grande/RS, e está contemplado no
Programa de Investimento em Logística (PIL) do Governo Federal.
Integração Ferroviária Brasil Argentina
O
Ministério das Relações Exteriores, a EPL e a Valec mantém negociações
junto ao governo Argentino, visando à integração da Ferrovia Brasil –
Argentina, a partir de Uruguaiana / Passo de Los Libres, até o Porto de
Zárate, na região de Buenos Aires.
Será necessária a remodelação do trecho Porto Alegre – Uruguaiana, para o uso de bitola mista (1m e 1,6m).
Ferrovia Litorânea Sul
O
Dnit está desenvolvendo o projeto executivo da ferrovia que compreende
os trechos de Araquari – Imbituba, com previsão de término do estudo
para maio de 2014. O bloco de concessão poderá ser formado, neste caso,
pela ferrovia do Frango e pela Ferrovia Litorânea Sul.
Santa Catarina sedia o Seminário Sul Brasileiro das Ferrovias com apoio da Assembleia Legislativa
Parlamentares, prefeitos e empresários do Sul do país e especialistas
em malhas ferroviárias participaram na tarde desta quinta-feira (7), em
Florianópolis, do Seminário Sul Brasileiro das Ferrovias, promovido pela
Frente Parlamentar das Ferrovias do Congresso Nacional com apoio da
Assembleia Legislativa. A expansão da malha ferroviária em Santa
Catarina e os recursos previstos no Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC) do governo federal ganharam destaque entre os assuntos
abordados no seminário, promovido na sede da Federação das Indústrias
(Fiesc).
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Presidente de 3 das 4 frentes Parlamentares das ferrovias da Região Sul : Deputado Estadual RS - Raul Carrion PCdB, Deputado Estadual SC Raul Dresch PT, Deputado Federal SC Pedro Uczai PT |
Outro ponto debatido foi a unificação da gestão da política ferroviária
nacional, ao lado dos traçados estratégicos para o desenvolvimento do
Sul do país.
O deputado Dirceu Dresch (PT), presidente da Frente Parlamentar em Defesa das Ferrovias da Assembleia Legislativa SC, destacou a previsão dos recursos a serem investidos. “No PAC 2 estão previstos R$ 90 bilhões para as ferrovias e Santa Catarina vai ser contemplada”.
O deputado Dirceu Dresch (PT), presidente da Frente Parlamentar em Defesa das Ferrovias da Assembleia Legislativa SC, destacou a previsão dos recursos a serem investidos. “No PAC 2 estão previstos R$ 90 bilhões para as ferrovias e Santa Catarina vai ser contemplada”.
A expectativa dos catarinenses está voltada para a construção das
ferrovias Leste-Oeste (conhecida como do Frango, que vai ligar Itajaí a
Chapecó), Litorânea (interligando os portos) e a Norte-Sul, que deve
cortar o país até o Oeste catarinense. Segundo Fábio Barbosa,
coordenador de Serviços Logísticos da EPL (Empresa de Planejamento e
Logística), o Sul receberá nos próximos anos uma malha ferroviária de 3
mil quilômetros.
“Precisamos estudar as viabilidades econômicas e técnicas antes de
iniciar as obras. Estamos sofrendo as consequências da falta de
planejamento nos últimos anos no país”, destacou o especialista,
justificando a demora no processo de construção de ferrovias no Brasil.
Estudo para Ferrovia do Frango barrado pelo TCU
Um exemplo disso, conforme destacou Dirceu Dresch, é a suspensão do Tribunal de Contas da União (TCU) do processo de licitação para o projeto de estudo de viabilidade técnica da Ferrovia do Frango. “É um projeto três em um que visa o estudo técnico, econômico e o projeto de infraestrutura que está barrado no TCU”, disse o deputado. A consequência é mais demora para os trilhos saírem do papel.
Outro ponto que pode atrasar o processo, segundo o deputado Antonio
Aguiar (PMDB), é a definição do traçado desta ferrovia. “Precisamos de
uma decisão e lutar por ela”, argumentou. Um dos principais objetivos do
seminário foi este: buscar consensos e união de forças entre as
lideranças de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul.
“Queremos aglutinar forças e mostrar para o governo federal que o Sul
está unido em torno destes projetos tão importantes para o
desenvolvimento econômico. As ferrovias são estratégicas, são mais
seguras e baratas do que o transporte rodoviário, com menos poluição”,
justificou o deputado federal Pedro Uczai (PT), que preside a Frente
Parlamentar das Rodovias no Congresso Nacional.
“Não dá mais para esperar”, ponderou o parlamentar que admitiu que
somente o governo pode dar o sinal verde para o início das obras. “Para
isso, precisamos mostrar união”, completou Uczai.
Durante o seminário, as lideranças políticas e empresariais receberam
informações do planejamento do governo federal e as previsões de
investimentos para o Sul, repassadas por dirigentes da Valec Ferrovias
S.A e da EPL. Também participaram do evento os deputados federais
Esperidião Amin (PP), Ronaldo Benedet (PMDB), Carmem Zanotto (PPS) e
Celso Maldaner (PMDB).
Rony Ramos
Agência ALESC
Projetos ferroviários para SC são discutidos na FIESC
Comentário dos blogs - Ferrovia Campinas BH, Ferrovia Intermodal e CFVV Lavras - nesta postagem: é interessante observar a articulação política das forças econômicas e políticas interessadas, e envolvidas em prol da construção das ferrovias nos Estados da Região Sul do Brasil, primeiramente contam, com o apoio da poderosa Federação das Indústria de Santa Catarina, que apoia e promove o evento, depois organizam e participam simultaneamente de 4 frentes parlamentares em prol das ferrovias na região dos estados do sul - Rio Grande, Santa Catarina e Paraná, com a atuação de deputados a níveis estaduais e federal, e como os textos explicam estão buscando consensos entre eles ...
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