A ALL América Latina Logística - empresa de transporte ferroviário
que atua entre Campinas e Buenos Aires - vai dobrar o volume de carga
movimentada este ano, superando 150 mil toneladas. Única empresa
ferroviária do País que transporta contêineres, a ALL mantém atualmente
três trens semanais com destino à Buenos Aires, embarcando em média 120
contêineres por semana. 'Nos responsabilizamos por toda a operação de
exportação. Desde a retirada do produto na planta do exportador até
entrega na porta do importador, com custos similares ao do transporte
marítimo', diz João Carlos Rosas, diretor da ALL.
O bom desempenho da ferrovia - que se deve aos custos competitivos e
agilidade na entrega - tem despertado a atenção de diversas empresas,
que estão optando pelo trem no lugar de caminhões e navios.
A Champion Papel e Celulose, por exemplo, exporta para a Argentina,
através da ALL, cerca de 700 toneladas de papel por mês, trazendo,
inclusive a produção da fábrica que mantém no Paraná - cerca de 200
toneladas - para ser embarcada de Sumaré. 'Os custos compensam', explica
Dante Luiz Fecci, diretor de logística da Champion.
A operação
Paraná/Sumaré/Argentina custa US$ 70 por tonelada embarcada.
O trem que realiza o transporte entre Brasil e Argentina possui 20
vagões e capacidade para 40 contêineres de 20 pés e de 40 pés (cada
contêiner abriga de 25 a 28 toneladas). Entre as empresas que utilizam
os serviços da ALL, estão a Círio do Brasil Alimentos, Halston Purina do
Brasil, Colgate Palmolive Divisão Kolynos do Brasil, Aço Villares,
Alcoa Alumínio, Ripasa Celulose e Papel.
A ALL América Latina Logística - empresa de transporte ferroviário
que atua entre Campinas e Buenos Aires - vai dobrar o volume de carga
movimentada este ano, superando 150 mil toneladas. Única empresa
ferroviária do País que transporta contêineres, a ALL mantém atualmente
três trens semanais com destino à Buenos Aires, embarcando em média 120
contêineres por semana. 'Nos responsabilizamos por toda a operação de
exportação. Desde a retirada do produto na planta do exportador até
entrega na porta do importador, com custos similares ao do transporte
marítimo', diz João Carlos Rosas, diretor da ALL.
O bom desempenho da ferrovia - que se deve aos custos competitivos e
agilidade na entrega - tem despertado a atenção de diversas empresas,
que estão optando pelo trem no lugar de caminhões e navios.
A Champion Papel e Celulose, por exemplo, exporta para a Argentina,
através da ALL, cerca de 700 toneladas de papel por mês, trazendo,
inclusive a produção da fábrica que mantém no Paraná - cerca de 200
toneladas - para ser embarcada de Sumaré. 'Os custos compensam', explica
Dante Luiz Fecci, diretor de logística da Champion. A operação
Paraná/Sumaré/Argentina custa US$ 70 por tonelada embarcada.
O trem que realiza o transporte entre Brasil e Argentina possui 20
vagões e capacidade para 40 contêineres de 20 pés e de 40 pés (cada
contêiner abriga de 25 a 28 toneladas). Entre as empresas que utilizam
os serviços da ALL, estão a Círio do Brasil Alimentos, Halston Purina do
Brasil, Colgate Palmolive Divisão Kolynos do Brasil, Aço Villares,
Alcoa Alumínio, Ripasa Celulose e Papel, Rodhia Stern, Fosbrasil, além
de empresas de mineração e de cerâmica.
A Magnevita, empresa de Poços de Caldas que exporta tijolos e massas
refratários, e talco industrial, embarca semanalmente 500 toneladas de
produtos para o município de Olavarria, distante 300 quilômetros ao sul
de Buenos Aires. Este volume atende contrato de 3 mil toneladas com
cimenteira argentina.
O custo para retirada do produto em Poços de Caldas e entrega no
município de Olavarria é de US$ 80 por tonelada, 'entre 15% e 20% mais
competitivo que os custos dos modais marítimo e rodoviário', calcula
Luiz Marcio Braga Guimarães, gerente de negócios para exportação da
Magnevita, que vende produtos refratários para mais de cinqüenta países.
As exportações da empresa devem somar US$ 40 milhões neste ano, 15% a
mais que o volume embarcado no ano passado. As vendas para Argentina
respondem por 10% deste volume.
Outra empresa que utiliza os serviços da ALL com freqüência é a Ripasa
Papel e Celulose, que iniciou os embarques há cerca de seis meses.
Atualmente a Ripasa embarca 1,5 mil toneladas de papel por mês (entre 60
e 70 contêineres de 40 pés) para o mercado argentino através da ALL.
'Também exportamos pelos modais marítimo e rodoviário, mas cerca de 80%
das nossas exportações para Argentina seguem pela ferrovia', diz Moacir
Hayashida, chefe de serviço ao cliente da Ripasa, que exporta
mensalmente 10 mil toneladas de papel tipo 'cutsize' (sulfite) e cartão
(para embalagens) por mês para América Latina, Caribe, Europa, América
do Norte e Extremo Oriente. Entre 15% e 18% deste total segue para o
mercado argentino. De acordo com Hayashida, o bom desempenho da ALL se
deve às constantes melhorias no serviço prestado pela empresa.
'No ano passado, quando o despacho aduaneiro era realizado em
Uruguaiana - divisa com Argentina - o trem ficava detido por dias e o
transporte demorava cerca de 22 dias. Atualmente o despacho aduaneiro é
feito em Sumaré e houve ganho bastante expressivo. O custo do frete da
ALL é de US$ 1,3 mil para contêiner de 20 pés e US$ 1,6 mil para
contêiner de 40 pés. As entregas levam, no máximo, dez dias', diz. Os
transportes rodoviário e marítimo tem custos em torno de US$ 1,9 mil por
contêiner.
A Fosbrasil exporta pela ALL há cerca de um ano, embarcando até quatro
contêineres de 20 pés por mês de ácido fosfórico food grade (grau
alimentício). Os custos, cerca de 25% mais econômicos que o transporte
rodoviário e o menor risco de acidentes, são apontados como vantagens
pelo supervisor de suprimentos e logística da Fosbrasil, Manoel Azevedo
Coelho.
A Rodhia Stern, de Poços de Caldas, também utiliza a ferrovia há cerca
de um ano e já chegou a embarcar 4 mil toneladas de produtos (pet e
poliester) por mês, 'mas com o aquecimento do mercado interno,
aumentamos as vendas no Brasil em detrimento das exportações para a
Argentina, que se situam atualmente em 2 mil toneladas por mês', diz
Carlos Alberto Quintero, gerente de logística da Rodhia.
A empresa, que deve encerrar o ano com exportações entre 25 e 28 mil
toneladas, tem a Argentina como principal mercado, com 70% das vendas
destinadas àquele país. Na avaliação de Quintero, o grande diferencial
da ALL sobre as demais ferrovias brasileiras é o transporte de
contêineres, 'mas a empresa ainda precisa adquirir o know-how dos
operadores marítimos', completa.
A LTI - Logística de Transporte Intermodal - operadora de serviço
ferroviário, atende cerca de 25 clientes brasileiros e argentinos, que
transportam mercadorias pela ALL, movimentando entre 8 e 10 mil
toneladas de carga por mês, o dobro do movimento apurado no início do
ano. Um grande número de clientes da LTI está concentrado em Poços de
Caldas. O custo da tonelada retirada em Poços de Caldas (MG) e entregue
em Buenos Aires se situa entre US$ 60 e US$ 65.
'Nossa meta para o ano é consolidar a movimentação em 10 mil toneladas
por mês', diz Élio Mariani, gerente administrativo e operacional da LTI.
l, Rodhia Stern, Fosbrasil, além
de empresas de mineração e de cerâmica.
A Magnevita, empresa de Poços de Caldas que exporta tijolos e massas
refratários, e talco industrial, embarca semanalmente 500 toneladas de
produtos para o município de Olavarria, distante 300 quilômetros ao sul
de Buenos Aires. Este volume atende contrato de 3 mil toneladas com
cimenteira argentina.
O custo para retirada do produto em Poços de Caldas e entrega no
município de Olavarria é de US$ 80 por tonelada, 'entre 15% e 20% mais
competitivo que os custos dos modais marítimo e rodoviário', calcula
Luiz Marcio Braga Guimarães, gerente de negócios para exportação da
Magnevita, que vende produtos refratários para mais de cinqüenta países.
As exportações da empresa devem somar US$ 40 milhões neste ano, 15% a
mais que o volume embarcado no ano passado.
As vendas para Argentina
respondem por 10% deste volume.
Outra empresa que utiliza os serviços da ALL com freqüência é a Ripasa
Papel e Celulose, que iniciou os embarques há cerca de seis meses.
Atualmente a Ripasa embarca 1,5 mil toneladas de papel por mês (entre 60
e 70 contêineres de 40 pés) para o mercado argentino através da ALL.
'Também exportamos pelos modais marítimo e rodoviário, mas cerca de 80%
das nossas exportações para Argentina seguem pela ferrovia', diz Moacir
Hayashida, chefe de serviço ao cliente da Ripasa, que exporta
mensalmente 10 mil toneladas de papel tipo 'cutsize' (sulfite) e cartão
(para embalagens) por mês para América Latina, Caribe, Europa, América
do Norte e Extremo Oriente. Entre 15% e 18% deste total segue para o
mercado argentino. De acordo com Hayashida, o bom desempenho da ALL se
deve às constantes melhorias no serviço prestado pela empresa.
'No ano passado, quando o despacho aduaneiro era realizado em
Uruguaiana - divisa com Argentina - o trem ficava detido por dias e o
transporte demorava cerca de 22 dias. Atualmente o despacho aduaneiro é
feito em Sumaré e houve ganho bastante expressivo. O custo do frete da
ALL é de US$ 1,3 mil para contêiner de 20 pés e US$ 1,6 mil para
contêiner de 40 pés. As entregas levam, no máximo, dez dias', diz. Os
transportes rodoviário e marítimo tem custos em torno de US$ 1,9 mil por
contêiner.
A Fosbrasil exporta pela ALL há cerca de um ano, embarcando até quatro
contêineres de 20 pés por mês de ácido fosfórico food grade (grau
alimentício). Os custos, cerca de 25% mais econômicos que o transporte
rodoviário e o menor risco de acidentes, são apontados como vantagens
pelo supervisor de suprimentos e logística da Fosbrasil, Manoel Azevedo
Coelho.
A Rodhia Stern, de Poços de Caldas, também utiliza a ferrovia há cerca
de um ano e já chegou a embarcar 4 mil toneladas de produtos (pet e
poliester) por mês, 'mas com o aquecimento do mercado interno,
aumentamos as vendas no Brasil em detrimento das exportações para a
Argentina, que se situam atualmente em 2 mil toneladas por mês', diz
Carlos Alberto Quintero, gerente de logística da Rodhia.
A empresa, que deve encerrar o ano com exportações entre 25 e 28 mil
toneladas, tem a Argentina como principal mercado, com 70% das vendas
destinadas àquele país. Na avaliação de Quintero, o grande diferencial
da ALL sobre as demais ferrovias brasileiras é o transporte de
contêineres, 'mas a empresa ainda precisa adquirir o know-how dos
operadores marítimos', completa.
A LTI - Logística de Transporte Intermodal - operadora de serviço
ferroviário, atende cerca de 25 clientes brasileiros e argentinos, que
transportam mercadorias pela ALL, movimentando entre 8 e 10 mil
toneladas de carga por mês, o dobro do movimento apurado no início do
ano.
Um grande número de clientes da LTI está concentrado em Poços de
Caldas. O custo da tonelada retirada em Poços de Caldas (MG) e entregue
em Buenos Aires se situa entre US$ 60 e US$ 65.
'Nossa meta para o ano é consolidar a movimentação em 10 mil toneladas
por mês', diz Élio Mariani, gerente administrativo e operacional da LTI.
Transporte Terrestre | 28/08/2000
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