domingo, 16 de março de 2014

Campinas vira aeroporto mais conectado do país




Em Viracopos há voos para 57 destinos; Guarulhos tem 48, e Congonhas, 27 

Apesar do aumento nas frequências, clientes se queixam da eliminação de voos entre cidades do interior do país 

MARIANA BARBOSA  
DE SÃO PAULO
 
Campinas se transformou, no final do ano passado, na cidade com mais ligações aéreas do país. A partir do aeroporto de Viracopos é possível voar diretamente para 57 destinos. De Guarulhos, voa-se para 48 cidades e de Congonhas, para 27. 


A mudança é consequência direta da entrada da Azul no mercado e do movimento de concentração do setor. 


"A compra da Pantanal pela TAM reduziu as ligações regionais a partir de Congonhas e, a partir do ano passado, a concretização da fusão da Azul com a Trip fez com que as ligações de São Paulo com o interior do Estado e do país migrassem de Guarulhos para Campinas", diz Humberto Bettini, pesquisador de transporte aéreo do Núcleo de Estudos do Transporte Aéreo do ITA e autor do levantamento, feito a pedido da Folha


Das 27 ligações diretas a partir de Congonhas, apenas 9 não são capitais. Guarulhos tem hoje 21 ligações diretas com destinos regionais (não capitais) e Campinas, 31. 


A consolidação das operações de Azul e Trip, concluída no ano passado, levou a uma concentração da malha. 


De acordo com levantamento feito pelo professor do Nectar Alessandro de Oliveira, a Azul priorizou seu crescimento em 2013 em Guarulhos e reduziu frequências em outros 58 destinos. 


A oferta total de frequências de voos da empresa cresceu 1%, com a adição de 130 por semana. Em Guarulhos o crescimento foi de 69% (188 voos a mais). Campinas cresceu 9%, com mais 177. 


Por outro lado, houve eliminação de voos da Azul que se sobrepunham aos da Trip, o que afetou passageiros. 


"Perdemos o voo direto Maringá-Campo Grande", diz Mariana Beckheuser, que mora em Paranavaí (PN) e trabalha com agronegócio. "As opções de voos diretos de Londrina também caíram bastante e os preços subiram."

No ano passado, a TAM também reduziu voos que serviam Londrina e a Gol, os de Maringá. 


GUARULHOS
 

A nova malha que a Azul está construindo a partir de Guarulhos é bem diferente da operação de Campinas. 


Em Guarulhos, a empresa tem como alvo o viajante a negócios de São Paulo, que quer voos diretos para cidades de médio e grande porte e que não está disposto a pegar ônibus para ir a Campinas. 


"De modo algum abandonamos o interior e o regional", diz Marcelo Bento Ribeiro, diretor de planejamento da Azul. Segundo ele, a redução das frequências regionais da empresa foi de 17%. 


"As alterações feitas na malha foram no sentido de reduzir o pinga-pinga. O que faz diferença para o passageiro do interior é a conectividade, que permite mais opções de destinos", diz. 


Em Guarulhos, a empresa não teria condições de construir uma malha de conexões, segundo ele. Por isso, nesse aeroporto, a estratégia foi "servir mercados que podem se sustentar sem conexão." 


Com a migração de voos regionais para Viracopos, o viajante que tem como destino final São Paulo precisa agora pegar ônibus, disponibilizados pela Azul, para vir para a capital. 



Comentário do Blogs:

 Ferrovia Campinas BH e Ferrovia Intermodal:


O que o avião tem a ver com ferrovia:


Fonte : Amantes da ferrovia

Hoje no século 21, as pessoas no Brasil, viajam a pé, de ônibus, e de trem quando existem, nas viagens de média e longa distância viajam de aviões pelo ganho incomparável de tempo, principalmente as viagens comerciais e de negócio; e também é assim com as cargas de alto valor e baixo peso, como alguns produtos e insumos  eletrônicos e farmacêuticos.

Campinas é sem duvidas algumas uma das principais capitais econômicas do Brasil e da América Latina, interligando-se a um mundo economicamente globalizado, é um hub logístico, aeroviário, rodoviário, e ferroviário; e possui área para se expandir ao contrario da Grande São Paulo, que sua mancha urbana ocupou todos os espaços geográfico, precisa urgente de um Ferro Anel, ainda não concluído, seus aeroportos estão no limite da saturação, e o aeroporto de Congonhas é comparado a um porta-aviões dentro da cidade, com todos os risco de descer um avião de passageiros no meio de edifícios.

E no futuro o Trem de Alta Velocidade e os Trens Regionais de São Paulo da CPTM, irão melhorar os transporte de passageiros na região da Macro Metrópole de São Paulo interligando ao aeroporto de Viracopos em Campinas.

Cargas de todos os tipos viajam de caminhão, mas quando a movimentação é muito grande, então se faz necessário o uso de trens cargueiros especializados, principalmente os de contêineres e contêineres em duplo empilhamento, e a falta de uma nova ferrovia ligando a uma das mais importante capital econômica do Brasil, que é Belo Horizonte, e esta ferrovia que para ser economicamente eficiente, tem de ter mais de 700 quilômetros em um trajeto novo, por isso se justifica a construção até Curitiba passando por Sorocaba e Itapetininga, e o ideal é que seja com via ferroviária duplicada ( ida e volta ) e em bitola mista, larga e estreita (métrica); esta proposta é interessante por que assim o Plano de investimento de Logística do Governo Federal iniciado no Governo da Presidenta Dilma, deve ter continuidade e será mais produtivo começar o projeto fazendo um corredor ferroviário Belo Horizonte - Campinas - Curitiba e depois ir estendendo como uma antena, simultaneamente para o sul até chegar a Porto Alegre e o Porto do Rio Grande e para o Nordeste até alcançar a Bahia, Recife e Fortaleza no Ceará e interligando com as outras ferrovias, criando uma malha com novas ferrovias em bitola Larga e métrica regionais enquanto não se alarga as bitolas estreita (métrica), fato que ainda que se levará anos, utilizando-se de um modelo de sucesso, que foi usado na construção de auto estradas no setor rodoviário, com a grande vantagem que as rodovias, não tem a desvantagem das bitolas ferroviária .

Interessante imagem ferroviária
Trem transportando fuselagem de avião - Fonte: Amantes da Ferrovia

Carlos Eduardo do Nascimento

Brasil


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