sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Design de CHIPS em Campinas, Itajubá e BH

Formação em tecnologia patrocinada pelo governo

 

 

Para formar os projetistas de circuitos (integrados), são três centros de treinamentos no Brasil. A iniciativa é do governo federal, por meio do CI Brasil, a fim de suprir a demanda por mão de obra especializada. O programa oferece benefício de R$ 2 mil por 12 meses. Outra vantagem é o encaminhamento para estágio remunerado. Para participar, é preciso candidatar-se ao processo seletivo. 

 

Com salários iniciais de R$ 6,5 mil e oportunidades  de trabalho em todo o mundo, o desenvolvimento de chips é uma função promissora. No Estado de São Paulo, uma das referências é a Freescale, que apenas na unidade de Campinas, em São Paulo, emprega mais de 100 projetistas. Ao todo, são mais de 20 Design Houses (DHs) vinculadas ao Programa CI Brasil.   


 Jornal  DCI    22 novembro de 2013 


Comentário: 

O governo federal está incentivando o desenvolvimento tecnológico com a criação de um excelente programa para o desenvolvimento de CHIPS - Circuito Integrado , através da criação dos chamados Design House ou escritório de design de circuitos eletrônicos integrados e laboratório em  22 duas cidades e se destaca Campinas, Itajubá no sul de Minas  e Belo Horizonte .

 


A História dos Microchips e Transistores



Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI)


Minas Gerais implanta moderna fábrica de semicondutores 

 

 

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Dilma Rousseff institui o Plano Nacional de Saneamento

 Conferência das Cidades

 

 

 

 

 

 

 

 

Durante a abertura da 5ª Conferência Nacional das Cidades, na noite do dia 20 de novembro a presidenta Dilma Rousseff assinou decreto que institui o Plano Nacional de Saneamento e a criação de grupo de trabalho que acompanhará a implantação do plano. O Plansab define as metas para o saneamento em todo o país e prevê investimentos em torno de R$ 508 bilhões para os próximos 20 anos.


“No Brasil, o governo federal não investia em saneamento. O que estou falando é água tratada, é esgoto sanitário com tratamento e oferta, é política de resíduos sólidos e também de drenagem”, afirmou a presidente.

Dilma ressaltou ainda que saneamento é "vida" e representa desenvolvimento humano. "Ele está escondido no solo, os canos e os dutos estão lá embaixo. É fundamental para o país, e a gente tem que ter clareza disso. É índice de desenvolvimento humano ter água e esgoto tratados. A gente não pode em nenhum momento abrir mão disso, nós não podemos abrir mão de deixar que os percentuais, principalmente nas casas, de esgotamento sanitário sejam tão baixos no Brasil”, completou.

O plano representa uma vitória para a população, além de ser o norte para a universalização do acesso aos serviços de saneamento básico. O acesso à água e esgotos tratados é um direito social do povo. O Plansab contempla os componentes de abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, e drenagem e manejo das águas pluviais urbanas.

 O ministro das Cidades assinou uma portaria criando um grupo de trabalho para discutir a proposta de projeto de lei que cria a política que institui o Fundo Nacional de Desenvolvimento Urbano. 

O Ministério das Cidades informou que o plano servirá para a “universalização do acesso aos serviços de saneamento básico como um direito social, contemplando os componentes de abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, e drenagem e manejo das águas pluviais urbanas”.

20 de Novembro de 2013 


 Comentário do Blog Ferrovia Campinas BH : ferrovia é um transporte ambientalmente sustentável, e as montanhas das serras da Mantiqueira, são geradoras e criadoras de nascentes de água,  é importante que o desenvolvimento do sul de Minas seja feito com sustentabilidade, preservando o meio ambiente, e as cidades da região participem deste excelente programa do governo federal do Plano Nacional de Saneamento, pois a região do sul de Minas, gera e fornece agua para as cidades da região de Campinas, Grande São Paulo, Vale do Paraíba, Rio de Janeiro e Minas Gerais, e o crescimento e desenvolvimento das cidades do Sul de Minas, deve ser feito com sustentabilidade deixando este importante legado do criador para as gerações futuras ...

Vídeo: Plano Nacional de Saneamento Básico



Vídeo: Plano Nacional de Saneamento Básico é tema em debate no Cenas do Brasil







quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Serra da Mantiqueira pede socorro

   pede socorro


Depois de cruzar o Rio Paraíba, na região de Cachoeira Paulista, em 21 de março de 1822, o grande naturalista Auguste de Saint-Hilaire, em sua segunda visita à Província de São Paulo, escreveu: "Quando se atravessa o rio avista-se, ao longe, a Serra da Mantiqueira, cortada por imensas florestas, e a gente não pode cansar-se de contemplar uma paisagem que tem, ao mesmo tempo, algo de risonho e majestoso".

Atualmente, o que resta dessa paisagem está restrito a pequenos fragmentos de floresta e de campos de altitude situados nos pontos mais elevados dessa serra. O café e a incúria destruíram áreas de grande relevância ambiental, muitas delas estabilizadoras de encostas e fundamentais para a proteção das nascentes de água. A grande maioria detentora de espécies de plantas e animais de inestimável valor para a ciência e a economia.

O mais importante trabalho científico para a proteção da biodiversidade de São Paulo, o projeto Biota, desenvolvido pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), em cooperação com o governo do Estado, indicou a necessidade de proteção de um corredor ecológico na Serra da Mantiqueira como ação prioritária para a conservação de espécies ameaçadas.

Aí estão raros remanescentes de florestas de araucária, campos de altitude e vegetação rupestre criticamente ameaçados e em acelerado processo de destruição. Aí estão também os simpáticos, importantes e ameaçados macacos muriquis. O maior das Américas, o muriqui é símbolo da conservação da natureza no Brasil. Aí vivem ainda outras espécies de primatas de relevância ambiental e se podem contabilizar decrescentes populações de felinos e outros bichos. Muitas das espécies de plantas e de fauna dos campos de altitude são endêmicas e só existem nesse local. Muitos desses campos de altitude estão sendo destruídos e transformados em pastagens com capins estrangeiros agressivos.

Corredores ecológicos são a forma mais segura de alcançar a proteção da biodiversidade, mormente em climas tropicais onde a vida, se permitirmos, desabrocha espontânea e impetuosa. Espécies de aves, insetos e outros animais praticam a transumância natural na Serra da Mantiqueira, migração periódica entre as partes baixas e altas, conforme as variações do clima dos invernos para os verões. O corte desregrado das matas dessa serra já afetou de forma irreversível esse processo na maior parte da conexão entre as partes baixas e altas em seu território.

Já temos, no Brasil e no Estado de São Paulo, alguns corredores ecológicos de importância primordial. A proteção da Serra do Mar por parques, reservas e o bem-sucedido tombamento da totalidade de seus remanescentes naturais, promovido pelo governador Franco Montoro, e uma Reserva da Biosfera reconhecida pela Unesco como projeto exemplar são cruciais para a defesa dessa que é a mata tropical mais ameaçada do mundo. Por que até hoje não temos o corredor de proteção da Serra da Mantiqueira?

É incompreensível! São os últimos fragmentos da vilipendiada Mata Atlântica que ainda não receberam a devida atenção das autoridades.

A Serra da Mantiqueira está também intimamente ligada à saga do bandeirismo. Foi a transposição da Mantiqueira pelos paulistas que revelou o ouro das Minas Gerais. O Brasil passou a existir como nação após a ampliação de sua importância econômica, que se deu como um salto depois dessa descoberta, resultado da ultrapassagem da serra. 

Ali está o túnel ( ferroviário ) da Garganta do Embaú (entre Passa Quatro - MG e Cruzeiro - SP) , onde se travou batalha histórica durante a Revolução Constitucionalista de São Paulo, em 1932.

A Serra da Mantiqueira é uma das mais belas paisagens do Brasil. Abriga o Pico da Mina, o ponto mais alto de todo o Estado de São Paulo. É um monumento geológico de significado planetário, a parte mais elevada dos remanescentes físicos da separação da África da América do Sul. Ali estão também, entre muitos outros, o Pico do Itaguaré, a Serra dos Marins, a Pedra do Baú a requerer atenção e proteção.

A Mantiqueira é um dos locais mais apropriados para o desenvolvimento do ecoturismo, em harmonia com a proteção da natureza de todo o País. Abriga populações tradicionais com costumes e cultura que remontam às origens de São Paulo. Cada dia mais raras, danças, rezas, doces, cozidos, rapaduras, folias, crenças ainda persistem em suas encostas e seus grotões. Nosso passado cultural pode ser visualizado nesses grupos, que hoje são expulsos pela especulação imobiliária e se dispersam na periferia das cidades vizinhas.

Da Mantiqueira escorrem as fontes que alimentam o "Reino das Águas Claras" de Monteiro Lobato.

 A água da Mantiqueira é fundamental para o Vale do Paraíba e para a cidade do Rio de Janeiro, e suas nascentes estão sendo destruídas e secando.

As notícias que chegam de todos os quadrantes são as mais desanimadoras. O processo de criação de um parque nacional engavetado pelo Instituto Chico Mendes, estudos de proteção estadual paralisados, enquanto a destruição prospera.

A conservação da natureza no Brasil chega ao seu ponto mais crítico, enquanto governam pessoas que se apresentaram como os representantes mais aguerridos da defesa do meio ambiente.

O clamor que tomou as ruas do Brasil no último outono teve alvos variados e o tom comum de um basta à inércia com que os esquemas decisórios tratam os assuntos que realmente interessam aos brasileiros. As pessoas em posições - chave precisam acordar para as suas responsabilidades diante da (des)governança territorial.

 O Estado de S.Paulo

20 de novembro de 2013 | 2h 10


ICARO ARONOVICH DA CUNHA

PESQUISADOR, FOI SECRETÁRIO ADJUNTO DE MEIO AMBIENTE DO ESTADO DE SÃO PAULO




terça-feira, 12 de novembro de 2013

Odair e Perugini trabalham para liberar aeroporto de cargas



O deputado federal Odair Cunha (PT-MG), vice-líder do Governo no Congresso, e a Prefeitura de Pouso Alegre intensificaram a articulação política junto aos órgãos nacionais de Aviação Civil para liberar a construção de um aeroporto internacional de cargas na cidade.

O prefeito Agnaldo Perugini e o deputado federal Odair Cunha ampliaram suas agendas em Brasília para tratar do tema. Nas últimas duas semanas, estiveram reunidos com o ministro da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC), Moreira Franco, e técnicos das duas pastas.

 Para conseguir o sinal verde da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e da SAC, o município precisava apresentar o projeto de construção do aeroporto, conforme as especificações técnicas dos órgãos – o que foi feito pela empresa responsável pelo empreendimento, e criar, por meio de lei municipal, uma zona aeroportuária. As exigências foram atendidas. Agora, o município aguarda apenas a avaliação final dos órgãos para obter a liberação.

No encontro com Moreira Franco e técnicos da SAC, os políticos obtiveram indicações de que o processo de liberação está bem encaminhado. “Foram encontros bastante positivos. É um processo detalhista por se tratar de um investimento que envolve temas complexos. Mas as indicações que tivemos dos técnicos e do ministro é que o processo de liberação caminha muito bem”, conta o prefeito Agnaldo Perugini. A expectativa é que a liberação dos órgãos de aviação civil saia ainda este ano.




   Aeroporto internacional de cargas de Pouso Alegre

Se aprovado pela ANAC e SAC, o aeroporto de cargas de Pouso Alegre deve figurar na lista dos primeiros empreendimentos do setor com capital inteiramente privado. Apresentado pela empresa B. Square em fevereiro deste ano para a Prefeitura, o aeródromo deve ocupar 4 milhões de metros quadrados, às margens da BR-381 (Fernão Dias). A área fica no bairro Curralinho, na zona rural do município. Pelo projeto, o aeroporto será exclusivo para o transporte de cargas.

A pista de pouso terá três quilômetros e 45 metros de largura. Dimensões que lhe dão capacidade para receber um Boeing 747. O projeto também prevê pista para manobras, galpão logístico, pátio de estacionamento para descarga de aeronaves e caminhões e uma área de manutenção mecânica.

A empresa que pretende levar à frente o projeto possui uma larga experiência no ramo. A B. Square foi responsável pela construção de aeroportos ao redor do Globo como o de Dubai e de Miami. Está nos planos da empresa ainda a construção de um condomínio logístico. As empresas ali instaladas poderiam aproveitar o terminal para distribuir cargas para outros estados e países.

Fonte: Prefeitura de Pouso Alegre


Comentário do blog Ferrovia Campinas BH : é importante que o Sul de Minas, tenha um aeroporto internacional de cargas, pois a região cada vez mais está integrada ao mundo globalizado com empresas que produzem produtos e peças de alto valor agregado e baixo peso nos diversos ramos industriais moderno: farmacêutico, veículos e maquinas industriais, eletrônica e a revolução fotônica, mas para movimentar cargas num pais que voltou a crescer dentro das regiões econômica de um Brasil, que é um continente, é necessário desenvolver e planejar o corredor logístico intermodal ferroviário - rodoviario Belo Horizonte, Campinas, Sorocaba, Curitiba, e o sul de minas foi abençoado pela natureza e pela geografia ao permitir  a passagem do leito ou a via permanente de uma ferrovia aproveitando as margens de seus rios Sapucahy e Cervo, ligando com o Rio Mogy Guaçu possibilitando o menor custo de implantação e construção com menor quantidade de obras de arte pontes e túneis . 

Nosso blog Ferrovia Campinas BH, continuará trabalhando em prol de demonstrar que o desenvolvimento do corredor ferroviário intermodal através de Belo Horizonte e Campinas é viável dentro dos projetos de Estado Brasileiro do PIL Programa de Investimento em Logística de Ferrovias e Rodovias do governo da Presidenta Dilma Rousseff , ainda mais lembrando que os túneis ferroviários construido na Serra das Araras  na Central do Brasil e os túneis ferroviários da Ferrovia do Aço no Rio de Janeiro foram construido antes do surgimento das novas gerações de vagões double stack - duplo empilhamento de contêineres, e não permite a passagem destes trens e de trens com Piggy back .

As ferrovias Norte Americanas preferem carregar contêineres em duplo empilhamento pelo menor espaço em altura e comprimento que ocupam, do que carregar 2 semi reboque sobre os vagões pranchas, apesar de ainda ofertar o antigo serviço de piggy back . Obs: onde se lê  na figura Piggyback 17 ' (pés) (2,7m),  leia 17 ' (Pés)  ( 5,2 m) metros .  TOFC  - Trailer On Flat Car ( semi-reboque sobre vagão prancha ) ; COFC - Container On Flat Car ( contêiner sobre vagão prancha ) .
 
Foto do livro : MRS Logística S.A. : A ferrovia de Minas, Rio e São Paulo -  uma nova ordem no conceito de transporte - pag. 30  . Editores : José Emilio de Castro Buzelin, Eduardo José  de Jesus Coelho e João Bosco Setti -  Memória do Trem - Brasil - 2002 


domingo, 10 de novembro de 2013

Seminário Sul Brasileiro das Ferrovias com apoio da FIESC




Seminário na FIESC apresenta projetos ferroviários para Santa Catarina

 A ampliação do sistema ferroviário, com a construção de novas linhas e a readequação da malha já existente, foi a pauta principal do seminário realizado na sede da Federação das Indústrias de SC (Fiesc) na tarde desta quinta-feira (07).

O evento, promovido pela Frente Parlamentar das Ferrovias no Congresso Nacional, contou com a participação de empresários, parlamentares e representantes de entidades municipais e estaduais. Durante o encontro foram apresentados os principais projetos do setor em território catarinense.


Os parlamentares presentes foram unânimes em afirmar que o transporte ferroviário enfrenta dificuldades de desenvolvimento no país. Para o deputado estadual Dirceu Dresh, presidente da Frente Parlamentar Catarinense das Ferrovias, a falta de investimento na logística do modal ferroviário afeta a competitividade do mercado brasileiro frente aos países do Mercosul. Dresh afirmou ainda que a ampliação e a readequação da malha ferroviária será um fator relevante para os estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, considerados altamente produtivos.


Já o deputado federal Pedro Uczai, presidente da Frente Parlamentar das Ferrovias no Congresso Nacional, sugeriu a elaboração de um documento apontando as decisões tomadas pelos representantes das entidades que participaram do encontro. Ele destacou que a chamada Ferrovia da Integração, em análise de execução, é estratégica para o desenvolvimento de Santa Catarina. Para ele, a obra deve estar entre as prioridades da região Sul do Brasil. Durante os debates, Uczai criticou o governo federal pela falta de um órgão que coordene as iniciativas de ampliação e regulamentação do setor de transporte ferroviário.


Para o primeiro vice-presidente da FIESC, Mário Cezar Aguiar, existe um consenso sobre a necessidade e a urgência da implantação de ferrovias, a fim de aumentar a competitividade da indústria. Para ele, a expectativa é de que a pauta avance, desafiando o setor a exportar produtos com maior valor agregado, visando a ligação entre as regiões produtoras.



Dados técnicos


O Seminário contou com a participação do presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo. O órgão é responsável pela elaboração de estudos de viabilidade técnico-econômica e de engenharia, necessários ao desenvolvimento de projetos de transportes. Também esteve presente o diretor da Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S.A., Josias Sampaio Júnior. A Valec Engenharia é uma empresa pública, sob a forma de sociedade por ações, vinculada ao Ministério dos Transportes. Sua principal função é a construção e exploração de infraestrutura ferroviária.



Principais projetos de ferrovias em Santa Catarina

Ferrovia da Integração, ou "Ferrovia do Frango"


Encontra-se em fase de contratação do levantamento aerofotogramétrico e a elaboração do projeto básico relativo ao trecho ferroviário Dionísio Cerqueira – Itajaí.


Extensão será de 862 quilômetros e o investimento previsto é de R$ 68,7 milhões em estudos e projetos e R$ 6,5 bilhões na execução da obra. A contratação da empresa para realização dos estudos técnicos deverá ocorrer até o dia 17 de janeiro de 2014. A conclusão dos estudos de viabilidade está prevista para 30 de novembro de 2015.


Prolongamento da Ferrovia Norte Sul


A ampliação deverá contemplar os trechos Panorama/SP – Chapecó, e Chapecó – Rio Grande/RS. Conclusão dos estudos prevista para março e maio de 2014, respectivamente.



Ferrovia Tronco Sul


O trecho ferroviário estava sob a administração da Concessionária ALL Malha Sul. Atualmente, o processo de devolução está em fase de negociação entre a ALL e o Ministério dos Transportes. A reestruturação atinge o trecho Mairinque/SP – Rio Grande/RS, e está contemplado no Programa de Investimento em Logística (PIL) do Governo Federal.



Integração Ferroviária Brasil Argentina


O Ministério das Relações Exteriores, a EPL e a Valec mantém negociações junto ao governo Argentino, visando à integração da Ferrovia Brasil – Argentina, a partir de Uruguaiana / Passo de Los Libres, até o Porto de Zárate, na região de Buenos Aires.


Será necessária a remodelação do trecho Porto Alegre – Uruguaiana, para o uso de bitola mista (1m e 1,6m).



Ferrovia Litorânea Sul


O Dnit está desenvolvendo o projeto executivo da ferrovia que compreende os trechos de Araquari – Imbituba, com previsão de término do estudo para maio de 2014. O bloco de concessão poderá ser formado, neste caso, pela ferrovia do Frango e pela Ferrovia Litorânea Sul.

 




Santa Catarina sedia o Seminário Sul Brasileiro das Ferrovias com apoio da Assembleia Legislativa

 

Parlamentares, prefeitos e empresários do Sul do país e especialistas em malhas ferroviárias participaram na tarde desta quinta-feira (7), em Florianópolis, do Seminário Sul Brasileiro das Ferrovias, promovido pela Frente Parlamentar das Ferrovias do Congresso Nacional com apoio da Assembleia Legislativa. A expansão da malha ferroviária em Santa Catarina e os recursos previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal ganharam destaque entre os assuntos abordados no seminário, promovido na sede da Federação das Indústrias (Fiesc).

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Presidente de 3 das 4 frentes Parlamentares das ferrovias da Região Sul : Deputado Estadual RS - Raul Carrion PCdB, Deputado Estadual SC  Raul Dresch PT,  Deputado  Federal  SC  Pedro Uczai PT

Outro ponto debatido foi a unificação da gestão da política ferroviária nacional, ao lado dos traçados estratégicos para o desenvolvimento do Sul do país.

 O deputado Dirceu Dresch (PT), presidente da Frente Parlamentar em Defesa das Ferrovias da Assembleia Legislativa SC, destacou a previsão dos recursos a serem investidos. “No PAC 2 estão previstos R$ 90 bilhões para as ferrovias e Santa Catarina vai ser contemplada”.


A expectativa dos catarinenses está voltada para a construção das ferrovias Leste-Oeste (conhecida como do Frango, que vai ligar Itajaí a Chapecó), Litorânea (interligando os portos) e a Norte-Sul, que deve cortar o país até o Oeste catarinense. Segundo Fábio Barbosa, coordenador de Serviços Logísticos da EPL (Empresa de Planejamento e Logística), o Sul receberá nos próximos anos uma malha ferroviária de 3 mil quilômetros.


“Precisamos estudar as viabilidades econômicas e técnicas antes de iniciar as obras. Estamos sofrendo as consequências da falta de planejamento nos últimos anos no país”, destacou o especialista, justificando a demora no processo de construção de ferrovias no Brasil.


Estudo para Ferrovia do Frango barrado pelo TCU

Um exemplo disso, conforme destacou Dirceu Dresch, é a suspensão do Tribunal de Contas da União (TCU) do processo de licitação para o projeto de estudo de viabilidade técnica da Ferrovia do Frango. “É um projeto três em um que visa o estudo técnico, econômico e o projeto de infraestrutura que está barrado no TCU”, disse o deputado. A consequência é mais demora para os trilhos saírem do papel
.



Outro ponto que pode atrasar o processo, segundo o deputado Antonio Aguiar (PMDB), é a definição do traçado desta ferrovia. “Precisamos de uma decisão e lutar por ela”, argumentou. Um dos principais objetivos do seminário foi este: buscar consensos e união de forças entre as lideranças de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul.


“Queremos aglutinar forças e mostrar para o governo federal que o Sul está unido em torno destes projetos tão importantes para o desenvolvimento econômico. As ferrovias são estratégicas, são mais seguras e baratas do que o transporte rodoviário, com menos poluição”, justificou o deputado federal Pedro Uczai (PT), que preside a Frente Parlamentar das Rodovias no Congresso Nacional.


“Não dá mais para esperar”, ponderou o parlamentar que admitiu que somente o governo pode dar o sinal verde para o início das obras. “Para isso, precisamos mostrar união”, completou Uczai.


Durante o seminário, as lideranças políticas e empresariais receberam informações do planejamento do governo federal e as previsões de investimentos para o Sul, repassadas por dirigentes da Valec Ferrovias S.A e da EPL. Também participaram do evento os deputados federais Esperidião Amin (PP), Ronaldo Benedet (PMDB), Carmem Zanotto (PPS) e Celso Maldaner (PMDB).

Rony Ramos

Agência ALESC

 

Projetos ferroviários para SC são discutidos na FIESC

 

 

Comentário dos blogs -  Ferrovia Campinas BH, Ferrovia Intermodal e CFVV Lavras - nesta postagem: é interessante observar a articulação política das forças econômicas e políticas interessadas, e envolvidas em prol da construção das ferrovias nos Estados da Região Sul do Brasil, primeiramente contam, com o apoio da poderosa Federação das Indústria de Santa Catarina,  que apoia e promove o evento, depois organizam e participam simultaneamente de 4 frentes parlamentares em prol das ferrovias na região dos estados do sul - Rio Grande, Santa Catarina e Paraná, com a atuação de deputados a níveis estaduais e federal, e como os textos explicam estão buscando consensos entre eles ...