sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Licitação para transposição de linha férrea é autorizada em Itapetininga



Engenheiro do DNIT fez avaliação dos trilhos que cortam as ruas da cidade. Licitação terá início na segunda quinzena de outubro. 


O processo de licitação para a transposição da linha férrea em Itpetininga (SP) deverá ter início na segunda quinzena de outubro. A informação é do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Nesta quarta-feira (26), o superintendente do departamento, o engenheiro Ricardo Madalena, esteve na cidade e fez uma avaliação da malha ferroviária que corta as ruas do município.

Além do início do processo de licitação, o DNIT ainda irá coordenar o Estudo de Viabilidade Técnica Ambiental (EVTA), para o projeto de transposição da linha férrea da zona urbana.

De acordo com a prefeitura, a transposição deverá trazer benefícios, como a eliminação da incidência de acidentes nos cruzamentos entre a linha férrea e ruas da cidade. Para o espaço que ficará vago após a retirada dos trilhos existem três projetos possíveis em estudo: transformar o espaço em uma avenida, em uma ciclovia, ou aproveitar para instalar um Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), parecido com um metrô, porém, com poucos vagões.

Segundo o secretário de Planejamento da cidade, Messias Ferreira Lúcio, um estudo preliminar já foi concluído, e será com base neste estudo, que o DNIT fará o projeto para a retirada dos trilhos. Neste estudo preliminar, a nova linha férrea terá cerca de 18 km e passará a cinco quilômetros ao norte do atual traçado, cortando os trechos sinuosos e ligando diretamente o bairro Mato Seco ao bairro do Curuçá, formando quase uma reta, o que seria propício para implantação de um trem de alta velocidade.

O novo traçado também deverá integrar o projeto de cerca de mil quilômetros que ligará Belo Horizonte (MG) até Curitiba (PR) e será usado para transportes de cargas e passageiros.

Foto: Caio Silveira / G1

Fonte: Do G1 Itapetininga e Região

Publicado: quinta-feira, 27 de setembro de 2012 

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Conselho da RMC coloca em debate o acesso à informação


Milton Paes
CAMPINAS -

A 129ª reunião dos membros do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Campinas (RMC) foi promovida, na última segunda-feira, no Teatro Municipal "Dona Zenaide", em Jaguariúna.

Durante o encontro foi realizada uma explanação do livro: "Finanças Públicas e Capacidade de Investimento da Macrometrópole Paulista", da coordenadora da Unidade de Estudos Econômicos e Monitoração das Dinâmicas Urbanas e Regionais, Maria Lúcia Camargo.

"Parece que o trabalho foi uma ideia desenvolvida para a RMC. O objetivo era estudar qual a capacidade de investimentos das regiões metropolitanas e das Aglomerações Urbanas (AU) em um período determinado", disse Maria Lúcia.

De acordo com a publicação, foi desenvolvida uma metodologia de cálculo de um indicador geral, gerando um ranking que define a capacidade de investimento dos municípios da Macrometrópole Paulista (MMP), seja em recursos próprios ou recursos de terceiros.

A publicação do livro é resultado de uma parceria entre a Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano S.A. (Emplasa) e a Fundação Instituto de Pesquisa Econômica (Fipe ).

O objetivo foi identificar a capacidade de investimentos das regiões metropolitanas e aglomerações urbanas do Estado de São Paulo e, teve como base uma ampla análise de dados das receitas, despesas e endividamento municipais.

Durante a reunião Carmen Tavares de Araújo, também foi aprovada como membro Conselheiro de Orientação do Fundo de Desenvolvimento Metropolitano de Campinas (Fundocamp), em substituição a Luís Henrique Silva Scheneider.

Na ocasião, foi apresentada, ainda, a priorização da atualização do Plano Metropolitano de Resíduos Sólidos. O prefeito de Artur Nogueira, Marcelo Capelini, sugeriu a formação de um grupo de trabalho para a elaboração de uma proposta relativa à Lei de Acesso a Informação.

"Este é um assunto que todos os municípios estão se inteirando e a proposta é para tentar fazer esse tema tão importante ser tratado e cumprido conforme a legislação", explicou Capelini.

"Este é um tema muito importante e temos que estar atentos", completou o prefeito de Pedreira e presidente do Conselho, Hamilton Bernardes.

DCI

25/07/2012 - 00h00 | Atualizado em 25/07/2012 - 00h04

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Crise leva indústria de Campinas à UTI


Milton Paes
CAMPINAS - "Estão tratando doente terminal com Band Aid e Melhoral. Ninguém vai fundo na crise de internar esse doente numa UTI e fazer o que tem que ser feito". Essa foi a expressão utilizada pelo diretor titular do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) regional Campinas, José Nunes Filho, para resumir a situação caótica enfrentada pela indústria na região de Campinas e no Brasil.

A sondagem industrial realizada pelo Centro de Pesquisas Econômicas da Faculdades de Campinas (Facamp) em parceria com o Ciesp Campinas referente ao mês de julho reflete a situação enfrentada pela indústria da Região Metropolitana de Campinas.

De acordo com o levantamento, os dados conseguiram delinear um balanço da atividade industrial no primeiro semestre de 2012. A pesquisa identificou através dos indicadores que a indústria regional passa por um momento difícil somente comparável com o primeiro semestre de 2009, momento em que a economia brasileira sentia os impactos da crise econômica deflagrada no final de 2008. No caso de indicadores como o de vendas e de lucratividade trazem números ainda mais negativos em relação ao primeiro semestre de 2009.

A queda da utilização da capacidade instalada de produção, redução na disposição para novos investimentos e o crescimento exponencial da inadimplência refletem que a retomada da produção industrial poderá demorar muito mais do que era esperado.

Os dados referentes à capacidade instalada de produção mostram que no primeiro semestre dos anos de 2010 e 2011 havia aproximadamente 60% das empresas operando com mais de 50% da capacidade instalada de produção. No primeiro semestre de 2012 este índice caiu para 45%. Considerando apenas o percentual de empresas que operavam utilizando mais de 80% da capacidade instalada de produção no primeiro semestre de 2011 que era de 29,1%, no primeiro semestre deste ano este percentual caiu para 14,7%. Os índices mostram as incertezas em relação ao futuro da economia brasileira e impactam diretamente na disposição para novos investimentos. O primeiro semestre de 2012 só não é pior em relação ao mesmo período de 2009 porque naquele ano só 3,6% apontaram aumento dos investimentos planejados. Houve um crescimento de 10 pontos percentuais no número de empresas que não irá investir na base de comparação entre os primeiros semestres de 2011 e 2012. No primeiro semestre de 2011 o índice de empresas que não iriam investir era de 25,6% e no mesmo período o percentual foi a 34,8%.

As vendas apresentaram no primeiro semestre de 2012 um desempenho pior em relação ao mesmo período dos anos anteriores. Para 44% dos entrevistados houve redução nas vendas, número 9,8 pontos percentuais maior ao verificado no mesmo período de 2011. No primeiro semestre de 2012 foi registrado o pior resultado em termos de aumento de vendas dos últimos quatro anos: 19,9%, 8 pontos percentuais inferior a 2009.

A lucratividade industrial também apresentou o pior desempenho para o primeiro semestre dos últimos quatro anos. A sondagem apontou que 46,3% dos respondentes acusaram redução nas taxas de lucratividade. No primeiro semestre de 2011, esse percentual era de 36,5%. A inadimplência teve aumento expressivo referente ao primeiro semestre dos últimos três anos. No primeiro semestre de 2010 era de 12,8% dos que responderam aumento da inadimplência. No primeiro semestre de 2011, esse percentual subiu para 31,9% e no primeiro semestre deste ano passou para 37,9%.

Para o diretor titular do Ciesp Campinas, José Nunes Filho, em função desse quadro que está sendo registrado na região não há perspectiva de sair dessa estagnação. "A estagnação deve continuar porque as medidas que o governo tomou foram paliativas. Não adianta liberar mais crédito ou baixar taxa de juros agora, porque é muito tarde. O povo está endividado, tanto que o nível de inadimplência subiu muito e com as medidas que foram tomadas em 2008 de liberação de crédito e de desonerações parciais e pontuais, o povo comprou automóveis em 60 meses e está pagando ainda, então não pode comprar outro. Quem comprou a linha branca como fogão e geladeira não vai comprar de novo. O que precisa é aumentar a competitividade da indústria e isso é uma coisa de base. Isso deveria estar sendo feito nos últimos 10 ou 12 anos e não foi feito", critica.

DCI


25/07/2012 - 00h00 | Atualizado em 25/07/2012 - 00h09 

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Campinas - Museu Brasileiro do Transporte



Museu Brasileiro do Transporte começa a funcionar em 2014 em Campinas

SÃO PAULO - No segundo semestre de 2014, a região de Campinas vai ganhar o Museu Brasileiro dos Transportes, um obra de fôlego...

 

LEDA ROSA
 
 
 
 

Museu do Transporte
 Foto : Divulgação

Investimento orçado em R$ 90 milhões, projeto usará a interatividade como ferramenta

SÃO PAULO - No segundo semestre de 2014, a região de Campinas vai ganhar o Museu Brasileiro dos Transportes, um obra de fôlego, cujo orçamento vai consumir R$ 90 milhões, em um arrojado projeto arquitetônico e museológico. O objetivo da coordenadoria do projeto - assinada pela Fundação Memória do Transporte (FuMtran), ligada ao sistema da Confederação Nacional do Transporte (CNT) – é “valorizar os transportes e todos aqueles que se dedicam ao setor”, explica a diretora da entidade Elza Lúcia Panzan.

Localizada no km 143, às margens da Rodovia Dom Pedro I, a obra tem tudo para chamar a atenção dos motoristas que trafegarem pela rodovia, pela grandiosidade e design arrojado: duas grandes caixas de vidro e salas de exposição que lembram contêineres coloridos. A obra ocupa 19.200m2 e é de autoria do escritório de arquitetura Athié/Wohnrath.  As obras devem ter início em meados de 2013 e estão previstas para se estenderem por 18 meses.  

No local, o público terá o museu, com 7.800 m2, o centro de convenções com 2 mil m2 e espaços de acesso, restaurante, biblioteca e estacionamento, que totalizam 9.800 m2, além de jardins e terraços. 

Logo no hall de entrada, o visitante vai se sentir como em um grande terminal de passageiros, que terá imenso painel, como nos aeroportos, com informações sobre programação e eventos. “Queríamos que o público se sentisse acolhido desde a chegada, indo de um modal a outro, conhecendo um pouco de tudo, explorando o movimento do mundo do transporte, diz Sérgio Athié.  Com foco no estudante, o museu usará variados recursos tecnológicos, com ênfase na interatividade presente tanto no acervo fixo quanto nas exposições temporárias. Em todas a ênfase será a importância dos transportes e as articulações entre os vários modais. 

“O visitante pode se surpreender ao entender como é a dinâmica de um produto que ele usa no cotidiano, desde sua fabricação, muitas vezes do outro lado do mundo, até que chegue às suas mãos”, diz Fábio Magalhães, conceituado museólogo e ex-curador do Museu de Arte de São Paulo (Masp).“ Além dos meios, o Museu sublinhará a relevância dos trabalhadores do setor, muitas vezes subestimados. “Teremos depoimentos, como os dos caminhoneiros que passaram duas semanas na Belém-Brasília, presos pela lama, correndo até risco de vida.”

“Nosso maior desafio no momento é o financiamento e o patrocínio”, diz Elza, que recorrerá ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para implementar a segunda fase do projeto, cujos seis primeiros meses de obra estão orçados em R$ 17 milhões. “Quem sabe o BNDES nos empresta a fundo perdido”, diz a executiva, que contou com R$ 1,5 milhão da CNT na fase inicial do projeto, durante o qual foram formatados os projetos  arquitetônico e museológico. “Contamos também com o apoio e doações de todo o setor para que possamos nos manter depois da obra concluída”, diz Elza. 

No quesito sustentabilidade, o Centro de Convenções terá importância central, como espaço aberto para uso de entidades privadas e públicas em eventos cursos, seminários, palestras e outros eventos ligados ao setor de transporte ou de outras áreas.



Comentário do Blog :  “A ideia do museu se deu em 1996, com meu marido, Adalberto Panzan, e hoje me sinto feliz por poder realizar esse grande sonho”, revela Elza.  Adalberto Panzan, foi um grande e atuante lider do sistema de transporte rodoviario de carga e dono da transportadora Americana e um dos criador do SEST SENAT.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Grupo se une para preservar 'bosque comunitário' às margens de ferrovia

http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2012/09/grupo-se-une-para-preservar-bosque-comunitario-margens-de-ferrovia.html



Empresa quer cortar árvores no Jardim Florence I, em Campinas.


Árvores já começaram a ser derrubadas para ampliação da malha.

Do G1 Campinas e Região
 
Árvores que os moradores do Jardim Florence I, em Campinas, querem preservar (Foto: Luciano Calafiori/G1 Campinas)
(Foto: Luciano Calafiori/G1 Campinas)


Árvores que os moradores do Jardim Florence I querem preservar 


Moradores do Jardim Florence I, em Campinas (SP), querem impedir que a América Latina Logística (ALL)  derrube um pequeno bosque com cerca de 800 metros quadrados que abriga árvores de várias espécies, como ipês e primaveras.
A área, cuidada pelos vizinhos, serve de sombra e local de descanso para quem reside no bairro. O cinturão verde foi plantado a partir de 1994 pela aposentada Rute Keller.
Trem passa pelo Jardim Florence I, em Campinas (Foto: Luciano Calafiori/G1 Campinas)
(Foto: Luciano Calafiori/G1 Campinas)   

Trem passa pelo Jardim Florence I

De acordo com os moradores, as árvores começaram a ser derrubadas na tarde de segunda-feira (17). “Fomos pegos de surpresa. Vi de casa com o meu binóculo. Desci lá e pedi para eles pararem de cortar. Eles pararam”, conta Rute.
Ainda segundo os moradores, a mata será derrubada para que a ALL amplie o ramal ferroviário. Novos trilhos passarão onde está o pequeno bosque.
Na manhã desta terça-feira (18), um grupo de moradores liderados pelo casal Rute e Kurt Keller fez plantão no local, mas apenas um funcionário da concessionária apareceu e o desmate não aconteceu no período da manhã. “Derrubaram o meu pé de caju”, disse um morador que passou pelo local, mas não se identificou. Os moradores ainda questionam a documentação apresentada pela empresa.
A América Latina Logística (ALL), responsável pela malha ferroviária, informou em nota à imprensa que tem autorização para obras de ampliação. A empresa alega ainda que segue padrões ambientais.Leia nota abaixo:
Informe à Imprensa
A ALL – América Latina Logística esclarece que as obras de duplicação da ferrovia estão devidamente autorizadas pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente), de acordo com as normas da Licença Ambiental de Instalação LI 862/2012 emitida pelo órgão em 19/04/2012, e seguem os mais rigorosos padrões ambientais. A supressão da vegetação que se encontra na faixa de domínio da ferrovia e que impede a obra de duplicação da linha férrea na região do Parque Florence, em Campinas, está prevista no projeto, devidamente autorizada (Autorização de Supressão de Vegetação - ASB no 657/2012).
A compensação da vegetação é feita com o plantio de novas árvores em áreas de relevante importância ecológica, como a reserva do Morro Grande, Áreas de Preservação Permanente (APPs) e o Parque Estadual da Serra do Mar, o que já vem acontecendo desde início do projeto.
A concessionária também vem realizando há mais de um mês ações de comunicação social com as comunidades, onde são apresentados aos líderes comunitários os documentos de liberação do Ibama e os projetos de recomposição florestal nas regiões da obra de duplicação.
Passagem de nível: para a execução da obra, a ALL realizou ainda um estudo de tráfego ao longo de toda a ferrovia. O projeto prevê que sejam executadas algumas obras de desnível (viadutos e trincheiras) em substituição a passagens de nível existentes. Cabe ressaltar, entretanto, que a passagem de nível mencionada pelos moradores é clandestina e encontra-se a menos de 500 metros de um viaduto, que pode ser utilizado para a passagem de veículos e pedestres, não estando, portanto, incluída no projeto. Pelo regulamento da operação ferroviária e de acordo com normas da ABNT, não é autorizada a abertura de passagens com distância mínima inferior a 1 quilômetro uma da outra. 

Projeto Total
 
A obra compõe o projeto de duplicação da ferrovia entre Itirapina/Boa Vista (Campinas) e Santos, com extensão de 383 km, parceria da ALL com a Rumo Logística. Com investimentos totais de R$ 535 milhões, o projeto irá ampliar em duas vezes a capacidade total da malha, tornando a exportação brasileira mais competitiva, além de retirar da rodovia 1.500 caminhões/dia. Ao todo, a obra deve gerar 2,8 mil empregos.

Além de ampliar a capacidade do trecho, a duplicação deve reduzir em 25% o tempo de trânsito e o mais importante para a população: trazer a quase zero o número de cruzamentos de trens, que antes impactavam na circulação de veículos e pedestres. Isso ocorre devido à eliminação de pátios de cruzamento, tornando a logística mais eficiente, com menos impacto nos cruzamentos e menor tempo de parada de trens.




18/09/2012 13h20 - Atualizado em 18/09/2012 15h32

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Hortolândia investe em qualificação para expandir polo ferroviário


Número de empregados triplica em 3 anos e chega a 4 mil funcionários.


Governo federal vai destinar R$ 91 bilhões para novas construções.

 

 

Hortolândia, SP investe em qualificação profissional para expandir polo ferroviário (Foto: Reprodução / EPTV)
Operador trabalha em indústria do polo ferroviário de Hortolândia, SP   (Foto: Reprodução / EP


Do G1 Campinas e Região

Os empresários de Hortolândia (SP) querem ampliar os investimentos em capacitação profissional, após o governo federal lançar um pacote de concessões de ferrovias e rodovias que prevê aplicação de R$ 133 bilhões.

O polo ferroviário do município é formado por dez empresas, que empregam cerca de quatro mil funcionários - quantidade três vezes maior do que foi registrado em 2009. Segundo o presidente da  Associação Brasileira da Indústria Ferroviária, Vicente Abate, o aumento na quantidade de empregos deve ocorrer no prazo de dois anos.

Metade dos profissionais do segmento estão na maior fábrica de vagões de carga do país, que recruta todo ano 20 jovens de famílias de baixa renda. Durante 12 meses, eles recebem treinamento para exercer as funções de operação de produção e montagem metalúrgica.

"Agora quero fazer faculdade e tentar crescer dentro da empresa", diz o funcionário Hiago Viana. Ele trocou um trabalho informal por um emprego com registro na carteira profissional e salário de R$ 1,3 mil.

O "Plano Nacional de Logística: Rodovias e Ferrovias" vai destinar R$ 91 bilhões para a construção de 10 mil quilômetros de ferrovias, enquanto que os R$ 42 bilhões restantes serão aplicados na melhoria, duplicação e manutenção de 7,5 mil quilômetros de rodovias.

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12/09/2012 - G1 Campinas e Região

12/09/2012 20h38 - Atualizado em 12/09/2012 20h51