terça-feira, 12 de novembro de 2013

Odair e Perugini trabalham para liberar aeroporto de cargas



O deputado federal Odair Cunha (PT-MG), vice-líder do Governo no Congresso, e a Prefeitura de Pouso Alegre intensificaram a articulação política junto aos órgãos nacionais de Aviação Civil para liberar a construção de um aeroporto internacional de cargas na cidade.

O prefeito Agnaldo Perugini e o deputado federal Odair Cunha ampliaram suas agendas em Brasília para tratar do tema. Nas últimas duas semanas, estiveram reunidos com o ministro da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC), Moreira Franco, e técnicos das duas pastas.

 Para conseguir o sinal verde da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e da SAC, o município precisava apresentar o projeto de construção do aeroporto, conforme as especificações técnicas dos órgãos – o que foi feito pela empresa responsável pelo empreendimento, e criar, por meio de lei municipal, uma zona aeroportuária. As exigências foram atendidas. Agora, o município aguarda apenas a avaliação final dos órgãos para obter a liberação.

No encontro com Moreira Franco e técnicos da SAC, os políticos obtiveram indicações de que o processo de liberação está bem encaminhado. “Foram encontros bastante positivos. É um processo detalhista por se tratar de um investimento que envolve temas complexos. Mas as indicações que tivemos dos técnicos e do ministro é que o processo de liberação caminha muito bem”, conta o prefeito Agnaldo Perugini. A expectativa é que a liberação dos órgãos de aviação civil saia ainda este ano.




   Aeroporto internacional de cargas de Pouso Alegre

Se aprovado pela ANAC e SAC, o aeroporto de cargas de Pouso Alegre deve figurar na lista dos primeiros empreendimentos do setor com capital inteiramente privado. Apresentado pela empresa B. Square em fevereiro deste ano para a Prefeitura, o aeródromo deve ocupar 4 milhões de metros quadrados, às margens da BR-381 (Fernão Dias). A área fica no bairro Curralinho, na zona rural do município. Pelo projeto, o aeroporto será exclusivo para o transporte de cargas.

A pista de pouso terá três quilômetros e 45 metros de largura. Dimensões que lhe dão capacidade para receber um Boeing 747. O projeto também prevê pista para manobras, galpão logístico, pátio de estacionamento para descarga de aeronaves e caminhões e uma área de manutenção mecânica.

A empresa que pretende levar à frente o projeto possui uma larga experiência no ramo. A B. Square foi responsável pela construção de aeroportos ao redor do Globo como o de Dubai e de Miami. Está nos planos da empresa ainda a construção de um condomínio logístico. As empresas ali instaladas poderiam aproveitar o terminal para distribuir cargas para outros estados e países.

Fonte: Prefeitura de Pouso Alegre


Comentário do blog Ferrovia Campinas BH : é importante que o Sul de Minas, tenha um aeroporto internacional de cargas, pois a região cada vez mais está integrada ao mundo globalizado com empresas que produzem produtos e peças de alto valor agregado e baixo peso nos diversos ramos industriais moderno: farmacêutico, veículos e maquinas industriais, eletrônica e a revolução fotônica, mas para movimentar cargas num pais que voltou a crescer dentro das regiões econômica de um Brasil, que é um continente, é necessário desenvolver e planejar o corredor logístico intermodal ferroviário - rodoviario Belo Horizonte, Campinas, Sorocaba, Curitiba, e o sul de minas foi abençoado pela natureza e pela geografia ao permitir  a passagem do leito ou a via permanente de uma ferrovia aproveitando as margens de seus rios Sapucahy e Cervo, ligando com o Rio Mogy Guaçu possibilitando o menor custo de implantação e construção com menor quantidade de obras de arte pontes e túneis . 

Nosso blog Ferrovia Campinas BH, continuará trabalhando em prol de demonstrar que o desenvolvimento do corredor ferroviário intermodal através de Belo Horizonte e Campinas é viável dentro dos projetos de Estado Brasileiro do PIL Programa de Investimento em Logística de Ferrovias e Rodovias do governo da Presidenta Dilma Rousseff , ainda mais lembrando que os túneis ferroviários construido na Serra das Araras  na Central do Brasil e os túneis ferroviários da Ferrovia do Aço no Rio de Janeiro foram construido antes do surgimento das novas gerações de vagões double stack - duplo empilhamento de contêineres, e não permite a passagem destes trens e de trens com Piggy back .

As ferrovias Norte Americanas preferem carregar contêineres em duplo empilhamento pelo menor espaço em altura e comprimento que ocupam, do que carregar 2 semi reboque sobre os vagões pranchas, apesar de ainda ofertar o antigo serviço de piggy back . Obs: onde se lê  na figura Piggyback 17 ' (pés) (2,7m),  leia 17 ' (Pés)  ( 5,2 m) metros .  TOFC  - Trailer On Flat Car ( semi-reboque sobre vagão prancha ) ; COFC - Container On Flat Car ( contêiner sobre vagão prancha ) .
 
Foto do livro : MRS Logística S.A. : A ferrovia de Minas, Rio e São Paulo -  uma nova ordem no conceito de transporte - pag. 30  . Editores : José Emilio de Castro Buzelin, Eduardo José  de Jesus Coelho e João Bosco Setti -  Memória do Trem - Brasil - 2002 


2 comentários:

  1. A FERROVIA É ESSENCIAL PARA O PAIS COMO O BRASIL E PODERIA AQUI EM POUSO ALEGRE SER APROVEITADO O TRAÇADO DA ANTIGA REDE SUL MINEIRA, FERROVIA QUE PASSAVA EM NOSSA CIDADE VINHA DA REGIÃO DE MOGI MIRIM E DESCIA O SUL DE MINAS COVARDEMENTE FOI DESATIVADA, HOJE A REGIÃO SENTE A SUA FALTA, POIS A IGNORANCIA A DESATIVOU E HOJE COM O PROGRESSO TEM QUE REATIVA-LA URGENTEMENTE, OU SEJA DESTRUIRAM ALGO QUE JÁ ESTAVA PRONTO.

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    1. Gustavo agradecemos sua participação, o Blog Ferrovia Campinas BH foi criado para demonstrar a população e aos políticos que decidem e fazem a administração pública, a viabilidade da reconstrução da ferrovia, é quase certo que não aproveite o antigo trecho que está urbanizado, mas é importante para atender o corredor logístico de transporte de carga já existente, Belo Horizonte, Sul de Minas, Campinas, Sorocaba, Curitiba , existe a proposta da EF - 333 no Ministério dos Transportes via Poços de Caldas que não consta como prioridade no Plano de Investimento em Logística do Governo Dilma. Poços de Caldas é lembrada por ser um região mineradora, mas Pouso Alegre, deve ser analisada por ser uma região em pleno desenvolvimento industrial e as modernas ferrovias do PIL- FERP ( Plano de Investimento em Logística - Ferrovia E Rodovias e Portos ) serão ferrovias para cargas gerais utilizando vagões double stack de duplo empilhamento de contêineres e o transporte de semi reboque tipo piggyback e canguru, bem como veículos rodoferroviários tipo Roadrailer, sugiro que leia nosso blog ferrovia intermodal, além de contar com a ajuda da natureza e da geografia favorável para a transposição do leito ferroviário na Serra da Mantiqueira através do vale do rio Cervo em direção ao vale do rios Mogi Guaçu e Mogi Mirim, o ideal de um leito ferroviário é sempre trafegar pelos vales dos rios para reduzir os custos em obras de artes, pontes, viadutos e túneis que encarece e pode inviabilizar a construção, na verdade cada vez mais no futuro, já presente haverá um disputa entre Poços de Caldas e Pouso Alegre devido ao dinamismo e crescimento econômico de Pouso Alegre e região, que está entre três grandes capitais SP - RJ - BH, e mais duas regiões metropolitana Campinas e Vale do Paraíba e no cruzamento de duas importante rodovias federais e varias importante rodovias estaduais, penso que no futuro até mesmo o projeto do TAV BH - Curitiba via Campinas que é proposto através de Poços de Caldas terá debates, quanto ao antigo leito da EF Sapucay , foi um erro ter desativado, poderia e poderá servir como um VLT regional mas depende de viabilidade econômica ou ter um projeto de desenvolvimento urbano e metropolitano na região que vislumbre sua utilização , já que por enquanto é plenamente atendida pelo sistema rodoviário, defendemos sempre a integração entre os modos rodoviário e ferroviário, o sistema rodoviário se desenvolveu muito tecnologicamente e é eficiente nas curtas e médias distância e o sistema ferrovias é eficiente nas longas distancia com grande quantidade de carga integrado através de terminais intermodais e multimodais as rodovias e portos.

      Gustavo o que Minas tem de mais importantes é claro são os mineiros e sua hospitalidade, mas para que Minas e os mineiros vivam é necessário que preserve suas nascentes de agua , Minas não é apenas minérios é minas de agua, é a caixa d'agua do Brasil, os principais rios brasileiros nascem em Minas, vamos trabalhar para que o crescimento e desenvolvimento de Minas Gerais seja feito com sustentabilidade para manter este patrimônio para as gerações futura de Minas Gerais e do Brasil

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